El asalto en La Bombonera

12:15:00 Joi Borge 0 Comentários

A expulsão de Dedé só reforça a ideia de que os Argentinos mandam na Conmebol


E quando o sonho da tão falada taça da Libertadores da América é manchado por uma injustiça, o que fazer? Sentar? Chorar? Reclamar? A indignação de cruzeirenses é só mais um reflexo do que vem acontecendo com times brasileiros e de outros países, a injustiça e o exagero quando a corda arrebenta para o lado daqui. Cruzeiro e Boca Juniors se enfrentaram na Bombonera, estádio temidos por muitos e com uma grande história no cenário sul-americano de futebol, mas naquela noite foi o palco de um assalto quando o zagueiro Dedé do Cruzeiro foi expulso no que a maior parte dos comentaristas citou como lance comum de jogo.

O que aconteceu lá foi muito maior do que a rivalidade, visto que outros times apoiaram o Cruzeiro não por sua camisa, mas pela representatividade brasileira que o time impunha na competição, o que houve com o Cruzeiro contra o Boca naquela noite foi muito maior do que apenas o time mineiro, é um reflexo do que vem ocorrendo na Libertadores e o mal uso do VAR levanta novamente a questão de que as vezes não usá-lo é muito melhor que usá-lo de forma indevida, aliás ... Aqui Dedé foi expulso, será que Na Champions League que não usa o VAR Cristiano Ronaldo teria sido poupado? Bom ... A resposta não surpreende ninguém, pois é meio óbvia, vale-se as influências, CR7 tinha em demasia no Real, parece não ter tanta na Juventus.

Saindo do velho continente e voltando para as Américas é incontestável uma verdade: Os times argentinos mandam e desmandam dentro da Conmebol. Muito da superioridade argentina pode ser justificada pela ausência de um nome de peso que represente o Brasil, os últimos grandes nomes da CBF foram sendo afastados um a um, Ricardo Teixeira, José Maria Marin, Marco Polo Del Nero todos eles afastados ficara nas mãos do Coronel Nunes a responsabilidade mas presença parece não ser seu forte ainda mais em decisões mais sábias, alguns acreditam na teoria conspiratória de que tanto prejuízo dado ao Brasil é uma resposta a escolha do atual presidente da CBF na votação para sediar a Copa do Mundo de 2026, o combinado da CBF era votar na trinca formada por EUA-Canadá-México, mas achando que seu voto fosse secreto Coronel Nunes apostou no Marrocos não se sabe por qual motivo, uma pena ... Parece ter inflamado as chamas.


Não havia surpresa nenhuma em ser o Santos a sair em partido do Cruzeiro, apesar de outros clubes também terem saído o time paulista tinha convicções pessoais, creio que todos se lembrem do que houve com o time do Rei Pelé e um absurdo que chega a ser maior que o do Cruzeiro. Os santistas tinham empatado por 0 a 0 com o Independiente, mas o resultado passou a ser 3x0 para o time da Argentina, tudo isso pois o Santos havia usado na partida o volante Carlos Sanchéz, a acusação girou em torno de uma possível suspensão que Caros tinha ainda quanto era jogador do River Plate e que deveria ser cumprida, o mais engraçado é que não havia nenhum registro junto a Conmebol sobre a suspensão, mas mesmo assim a punição seguiu e os paulistas foram eliminados de vez.

O caso do Santos poderia até ser considerado apenas ideias malucas de perseguição brasileira para com a entidade continental, isso se não houvesse casos como o de Bruno Zuzulini que jogou vários jogos na libertadores em 2018 até cumprir os 2 jogos que tinha de suspensão pelo seu antigo clube e também Ábila que jogou contra o Libertad tendo uma punição a ser cumprida enquanto ainda pertencia ao Huracan, não é nenhuma coincidência lembrar que tanto Bruno quanto Ábila tiveram suas suspensões revogadas e seus times não foram punidos por usá-los, ambos os times aliás são argentinos, no caso os poderosos River Plate e Boca Juniors respectivamente.

Situações como a do Santos, exagero para o Cruzeiro, por essas e outras que a hashtag #VerguenzaConmebol estampou os altos nos trending topics do Twitter por um bom tempo pouco depois do ocorrido, é absurdo pensar que Dedé usaria da má fé naquele momento para atingir o goleiro adversário, ainda mais usando a cabeça para atingir o maxilar do goleiro do Boca Juniors, uma área tão sensível e séria para pancadas. Para muitos a injustiça permanece, pesando sempre do lado da balança e dessa vez - infelizmente - é no nosso.

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