Amigos, amigos, penalidades a parte!

16:29:00 Joi Borge 0 Comentários


Amizade afetada por picuinha em campo? Será?

Neymar foi ao PSG para uma coisa, ser estrela. No Barcelona tinha Messi e o sonho do brasileiro é ser a estrela da companhia, ser o rei não só do time, mas também do campeonato, a La Liga nunca seria lugar para Neymar atingir os seus sonhos mais audaciosos, pois é uma liga recheada de estrelas e lá ele seria só mais uma na constelação, então eis que surge o PSG, a aposta perfeita, o lugar onde o menino Ney poderia ser o sol.

Chegando lá por uma quantia nada simplória, 222 milhões, o atacante já foi recebendo a 10, bobo nem nada Pastore deu a camisa 10 a Neymar antes mesmo que precisasse tomar um chega pra lá de alguém, talvez até tenha tomado mas ficou nos bastidores. O argentino sabia da grandeza do brasileiro, sabia o seu lugar, ele vinha para ser a estrela da companhia, mas alguém não pareceu nada confortável com isso.

A um certo tempo em terras francesas, Cavani tomou de vez a frente do time parisiense quando Zlatan Ibrahimovic foi embora para compor o panteão de craques de José Mourinho na Inglaterra. O uruguaio não chegou com seu status de hall principal, Cavani garimpou seu lugar ao sol com longos seis anos de PSG, ele lutou e ele conseguiu, atuações em sua seleção onde brilha bastante também colaboraram, mas bem diferente de Pastore ele não estava disposto a abaixar a cabeça para Neymar, ele não era qualquer um.

Cavani permaneceu quieto, batedor oficial do time, faltas e pênaltis vinham de seus pés, mas havia alguém que fazia isso muito bem e queria crescer ainda mais a frente daqueles que pagaram tanto por seu passe, Neymar queria bater faltas, queria o posto de batedor que ele sabia que só seria seu se tivesse aproveitamento, mas ocupar esse lugar significava desbancar Cavani e foi aí que a briga começou. O nervosismo, a pressão e tudo que envolvia o PSG que não estava com o status de atual campeão francês, titulo conquistado pelo Mônaco, não colaborou em nada com o aproveitamento dele que errou uma sequência de pênaltis e deu brecha para o jogo contra o Lyon.

Pênalti para o PSG, Neymar pediu para bater, Cavani não deixou, Dani Alves arrancou a bola da mão do uruguaio, mas no final de tudo ele bateu e bom ... Perdeu. A novela teve o fim que o brasileiro queria e abriu as especulações sobre Cavani fora do time francês, ainda mais depois dele passar direto e não conceder entrevista. O clima quente tentou se tornar morno com a afirmação de Emery sobre ele decidir quem irá bater se ambos não se acertassem, mas não deu certo. Em um jogo de egos, ambos poderiam aprender com Ribéry e Kross quando jogaram juntos no Bayern, tirar par ou ímpar e decidir na sorte que bateria.

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